A pressão do Mundo Lá Fora origina a parábola, encurtando o “aproveitamento” da Vida, o segmento de reta, enquanto o Relógio marca o compasso de um tempo circular e rotineiro. O ápice, um ponto X, é realçado e todo o resto parece desperdiçado.
Marcando a pressão nas extremidades do segmento da vida.
De um lado, numa extremidade, a criança em sua fórmula original de ‘n” combinações seladas em suas distintas digitais, marcam sua individualidade como irrepetível SER neste planeta. Apesar da singular força, esta criança é fisicamente ainda frágil e dependente para sobreviver sem ajuda. O “acaso” ou predestino lhe propiciará um determinado e incontestável meio familiar e social com características e variáveis de natureza econômica, política, cultural e religiosa geradas por histórias seculares de demarcações territoriais e conquistas de poder ao redor do Mundo. Sua vida poderá mudar diversas vezes em variadas direções, assim como o seu destino. Acreditar que algo desconhecido ou acima da compreensão humana possa ser perfeito o suficiente para que não haja erro neste “acaso” é como acreditar que tudo é possível desde que apenas se acredite, ou seja, uma incógnita para as mentes racionais e para a lógica.
Sujeita à que o Mundo Lá Fora aprove o seu singular e, por isso, surpreendente mundo interior, a criança sucumbe ao livre arbítrio de um mundo desconhecido. Suas capacidades inatas serão lançadas à um jogo de sorte ou azar que poderão dar espaço ao fluir da sua personalidade ou a derrota completa desde a sua tenra existência. Como quantificar então o desperdício dessas pequenas fórmulas perfeitas geradas e criadas aos quatros cantos do planeta ao longo de toda a história? Quantas delas poderiam ter presenteado ao mundo potenciais descobridores de curas de doenças ainda não vencidas pela humanidade ou geniais estrategistas da felicidade que morreram de fome ou em guerras despropositadas? Desamparada, anulada pelo eixo vertical que forma a parábola, a criança sucumbe aos resultados de uma história primitiva que dividiu o mundo. Está nas mãos do acaso… de um Mundo Lá Fora onde com muita dificuldade poderá ou não deixá-la realizar o seu particular intento.
Do outro lado deste segmento de reta, na outra extremidade e parte final da vida, também fisicamente frágil, a inexperiência dá lugar ao cansaço e o idoso vive a somatização de seus processos vividos, o balanço final. De sua fórmula exclusiva de nascença ele poderá ter ainda, com sorte, alguma conexão e, caso afirmativo, contará sua história também única, coerente com o que veio aqui fazer. Vitorioso por ter sobrevivido ao Mundo Lá Fora, a maioria trará porém sequelas causadas pela agressão contínua contra a sua natureza fazendo com que perca o contato com o seu eu definitivamente. Suas impressões digitais, já desgastadas, aos poucos tem suas marcas apagadas e, confuso, poderá ou não trazer ao declínio, além do aspecto físico, a mente já debilitada. Esta sinaliza, conscientemente ou não, um aprendizado cuja qualidade está diretamente ligada à história que faz, geralmente banalizada pelo acúmulo de coisas desnecessárias e pelo constante sacrifício em conquistá-las, quando não, em lutas eternas contra injustiças sofridas. Neste contexto, em um Mundo como este, dificilmente a velhice passa por um processo fácil, pois após o uso indevido da sua “vida útil” vem depois por ela mesmo anulada. E como quantificar o desperdício da velhice sábia em um mundo sedento de compreensão e maturidade?
A fragilidade, mesmo que apenas física, já coloca as duas extremidades do segmento de reta em posição de nulidade pela faixa mediana, detentora e, ao mesmo tempo, manipulada pelo poder. Ficam os extremos assim pressionados e dependentes de um mundo combativo e sem personalidade. O Mundo Lá Fora perde boa parte da vida total em favor de uma vida pontual. Pulando de X em X, nos curtos espaços desejados e de interesses efêmeros, num eixo vertical de valores brutos, perdem tempo, perdem a essência e o sentido.
A cada novo respiro um sistema mágico de energia acende potencialidades instantâneas. Um incessante cordão de parábolas contínuas até o último respiro. Um mundo com pouca visão não enxerga a grandeza de uma vida plena.




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