Dinâmica da gratidão

Êxtase é talvez a palavra que mais se aproxime, pois difícil é descrever a sensação com que foram  recebidos os comentários para este blog. Entre o ato e a resposta, secreto ajuste dinâmico prova mais uma vez que para cada ato uma equivalente reação surge à tona, à sua medida de grandeza.

Não me surpreende saber que alguns chegaram aqui por acaso, mas me alegra saber que isso foi dito com a mesma simplicidade com que esse blog se comunica. Foi evidente reconhecer nos comentários a sintonia que rapidamente identificaram numa linguagem solta, raramente encontrada neste mar virtual (apesar do ambiente propício). Neste livre exercício, os elementos até podem ser finitos mas que infinitas sejam as suas combinações. Assim como com finitas notas musicais, há quem faça delas uma canção de uma só nota outros farão uma sinfonia eternamente inacabada. Indefinida será a repercussão de seus trabalhos, pois elas estão à mercê de um tempo e de um espaço ajustável.

Ter um espaço livre para escrever, reservado à um domínio nas nuvens é a primeira parte de um prazeroso ato e por si só já poderia terminar ali a sua autorrealização, mas receber comentários tão próximos e estimulantes para prosseguir superou a prospecção de que viver sozinho seria o suficiente e demonstrou o quanto é importante compartilhar e estar acompanhado.

Na verdade, foi necessário esperar alguns dias o ímpeto de uma resposta imediata, pois difícil foi conter as palavras com o sentimento em ebulição, pondo em risco a placidez dos temas. Quando é assim, a sensatez “informa” que é necessário dar pausa, respirar e reencontrar às calmas águas claras, descontaminadas, onde as impurezas que circulam à todo momento no ar, objetos mundanos de vaidade, não possam ser atraídas pela temperatura em alta, comprometendo a essência do trabalho.

Desta forma, as respostas aos comentários se convergiram e mereceram um lugar de destaque dando tema para um post especial: A Dinâmica da Gratidão, impelido pelo movimento saudável desta grata lei de retorno de que quando se faz algo efetivamente com prazer e por si só finito em sua completude, extraordinárias conexões se apresentam e terminam por demonstrar à obra o quanto elas são necessárias e que… jamais um trabalho se faz sozinho!

Obrigada por fazerem parte deste Blog!

É justo acrescentar algumas respostas a alguns dos comentários mais específicos:

Como aqueles que solicitaram dicas acerca da construção do blog. É honesto dizer que a construção “virtual” deste Blog é  tão recente quanto autodidata. Por isso creio ser precipitado repassar orientações baseadas na sua experiência pois ela ainda precisa de algum tempo de “maturação”. De qualquer modo, sugiro que utilizem os recursos do WordPress (fórum, contatos e pesquisas) para tirar dúvidas, assim como alguns tutoriais disponibilizados pela internet, pois são recursos que auxiliaram bastante na sua construção.

Outros comentários apontaram curiosidades acerca da origem e escolha dos temas. São todos livres e não sofrem influências específicas de outros autores. Mas, como em tudo na vida, somos resultados dos mais variados elementos, práticas, teorias, obras, circunstâncias, reflexões, pessoas, momentos, locais, culturas e tantos outros pontos, que após tantos registros e um  certo tempo, um dia forçosamente eles se juntam e criam seus próprios temas.

Muito bom verificar também que alguns se subscreveram ao RSS Feeds demonstrando o intuito de seguir o Blog da KW! Como disse antes, acima, e muito sinceramente,  não havia intenção a esse propósito, apenas o fato de  existir como espaço,  mas seguramente é infinitamente bestial saber que está atraindo pessoas e que algumas se propõe a fidelizá-lo.